INTRODUÇÃO

A No setor metalúrgico, é comum a compra ou a troca de componentes prontos (fonos, tampas de abertura fácil, cúpulas de aerossol etc.). Isso pode ocorrer entre fabricantes de embalagens, já que alguns deles são especializados em componentes, ou entre metalografos e embaladores. Para estes casos, e também simplesmente no fornecimento normal de latas com suas tampas soltas para as indústrias de envase, às vezes é bom estabelecer um sistema de controle de qualidade para estes componentes já fabricados.

Anuncios

Agora, pretendemos nos aprofundar um pouco mais na questão específica do monitoramento da qualidade dimensional das tampas/fundos. O que é descrito aqui também é válido para a instalação direta de um sistema de controle na oficina de produção de uma usina metalúrgica.

Não entraremos na definição de defeitos, plano de amostragem, níveis de qualidade, etc. Vamos nos concentrar nos parâmetros que podem ser controlados por meio de medições concretas, fornecendo os meios para tornar essas medições o mais simples possível.

Atualmente, existem meios de controle muito sofisticados que possibilitam a medição automática das principais elevações de um leito marinho. Devido ao alto custo deste equipamento, ele só se justifica quando o volume de trabalho é grande. Isso dificulta a aquisição por pequenas empresas. Os procedimentos aqui explicados utilizam instrumentos simples e baratos e são concebidos para este último tipo de empresa.


PARÂMETROS DE CONTROLE
Vamos detalhar as medidas básicas de um fundo que devem ser controladas. Para isso, vamos contar com a figura nº 1.

Figura 1



A TABELA A SEGUIR RESUME:
a) as dimensões a serem tomadas – marcadas com a mesma letra que na figura -, (b) o conceito que reflectem; e c) A tolerância normal aplicada nestas medições.

Para a espessura e endurecimento da folha-de-flandres, remetemos para as normas internacionais em vigor. A largura do canal não tem tolerâncias, o medidor de controle marca o seu valor mínimo. O perfil do painel do fundo deve ser o acordado entre as partes.

TOLERÂNCIAS DO CONCEITO DE DIMENSÃO

  • Espessura da folha de flandres De acordo com as normas







  • Dureza da folha de Flandres De acordo com as normas A Diâmetro do canal +- 0,05 mm. B Diâmetro externo +- 0,20 mm. C Largura mínima do canal – D Profundidade do canal +- 0,15 mm E Número de tampas em 2″ (50,8 mm) +- 2 unidades G Perfil do painel – – Peso composto +- 18,5%.

Há outros parâmetros que podem ser medidos, mas não os incluímos neste documento porque são mais complicados ou mais complexos.

– Raio da parede do canal. Embora seja importante que ele esteja nas medidas corretas, sua verificação exata requer meios complexos. Se a matriz de fabricação dos fundos estiver bem mantida, não deve haver variações.

Vamos considerar que já temos uma tabela completa com os valores dos parâmetros a controlar. Pode ser composta como acima, adicionando na coluna de tolerâncias as quantidades de cada dimensão. Com ele à nossa frente, podemos iniciar o controlo.

Anuncios




ESPESSURAFinalidade: Garantir que o fundo tenha resistência mecânica adequada. Instrumento de medição: Micrômetro com pontas finas ou semiesféricas, de preferência digital. Método: Leitura direta.




DUREZAFinalidade: Garantir que a base tenha resistência mecânica adequada. Equipamento de medição: Testador de dureza equipado com as escalas Rockwell HR 15T e HR 30T. Método: Consulte o manual do equipamento em cada caso.




Instrumento de medição: MedidorGo/no-go” para o diâmetro do bojo (ajuste do mandril) de acordo com o desenho da figura nº 2: Figura nº 2


Este calibre consiste em dois mandris semelhantes a dois mandris, com diâmetros diferentes. Cada um deles tem dois intervalos “X” opostos, que lhe permitem verificar se está correctamente posicionado na base da tigela da tampa. Para calcular as suas dimensões, é necessário partir dos valores do mandril de bloqueio correspondente – ver figura nº 3 – e aplicar as seguintes fórmulas

Figura 3


D1 (diâmetro “no pass”) = D3 (diâmetro nominal do mandril) + 0,03 mm. D2 (diâmetro “pass”) = D3 (diâmetro nominal do mandril) – 0,12 mm.

  
A tolerância dos diâmetros D1 e D2 é de -0 +0,02. As dimensões restantes das duas placas de medição são as mesmas do mandril. Mesmo um mandril gasto poderia ser recuperado para preparar o prato “passa”.


Método:
– Calibre “no pass”: verifique se a tampa é muito grande. Sobre uma superfície plana e horizontal, colocar o calibrador sobre a bandeja de cobertura, inclinado na zona dos 90º dos recessos. Colocar o calibrador completamente sobre a cubeta com leve pressão e depois verificar – por meio do rebaixo – se o raio do calibrador está posicionado correctamente na cubeta da tampa. Levante-a na vertical, se a tampa cair é demasiado grande.

 – Medidor de passagem: Determina se a tampa é muito pequena. Posicione o paquímetro da mesma forma que acima. Levante-a na vertical, se a tampa cair é aceitável, se subir com o medidor é demasiado pequena.


DIAMETRO EXTERNO “B
” Finalidade: Evitar possíveis problemas na alimentação dos fundos.
Se eles tiverem um diâmetro externo fora das medidas, isso pode causar bloqueios no alimentador, nas guias, nas rodas estrela etc. Instrumento de medição: Medidor “Go/no-go” para o diâmetro externo do fundo.
Consulte a figura nº 4: Figura nº 4


O mesmo tem duas caixas de diâmetros ligeiramente maiores e teme que o exterior da tampa. As fórmulas para determinar o seu valor são:

 
 Diâmetro máximo “passa” = Diâmetro externo da tampa “B” + 0,21 / Tolerância -0 +0,02. Diâmetro mínimo “não passa” = Diâmetro externo da tampa “B” -0,21/ Tolerância -0,02 +0.

Anuncios

 Método: Apresente os fundos investidos em cada um dos dois lados “aprovado” e “reprovado” do medidor. Os fundos não devem entrar na habitação do lado “no pass”, mas do lado “pass”.

Método alternativo: Medição direta por meio de um calibrador.


LARGURA
MÍNIMA DO CANAL “C” Objetivo: garantir que, durante a operação de fechamento, o flange do corpo fique bem assentado dentro do flange da aba, sem interferir na curvatura da aba.

 Instrumento de medição: medidor de largura mínima da carcaça de acordo com a figura nº 5

Figura 5



Método: – Insira o medidor verticalmente entre a ondulação e a parede do recipiente da tampa, conforme mostrado na figura 5.

– A largura do canal deve ser grande o suficiente para permitir que o medidor se mova livremente pelo perímetro do fundo.

Método alternativo: Medição directa por meio de um calibre de calibre.



Profundidade do frasco “D” Objetivo: a.
Que o mandril de fechamento penetre adequadamente na tampa. b. Que a capacidade do recipiente seja a pretendida.

Instrumento de medição: obtenha no mercado ou prepare um medidor conforme mostrado na Figura 6.

Figura 6


Método: – Coloque o relógio comparador em zero em uma superfície plana.

– Verifique se, quando o medidor é removido da superfície plana, a haste tem um curso que lhe permite atingir um valor maior do que a profundidade da cubeta a ser medida.

– Coloque a base ou a régua de suporte do calibrador no flange inferior, tomando cuidado para posicioná-lo diametralmente e com o calibrador de folga em contato com a base da área da cubeta.

– Mova o calibre ligeiramente até que você encontre o ponto de leitura máxima no mostrador. Nesta altura, teremos a medida desejada.

O estilete deve ser bem pontiagudo e longo o suficiente. A fim de garantir que a base a ser medida esteja em uma posição estável e firme, é aconselhável apoiá-la sobre um corpo flangeado do mesmo diâmetro.

Método alternativo: Medição com micrómetro e auxílio de uma régua, como mostra a figura nº 6. A espessura da tira e a espessura da folha-de-flandres devem ser deduzidas da leitura.


NÚMERO DE CAPAS EM 2 POLEGADAS (50,8 mm) “E
” Objetivo: Determinar indiretamente que a altura da ondulação das capas está de acordo com o especificado. Isto assegura um movimento suave dos fundos através da costura e uma vedação correcta.

Instrumento de medição: calibrador para verificar o número de tampas em 50,8 mm, de acordo com a figura 7.

Anuncios

Figura 7




Método: – Insira um número suficiente de tampas para preencher, sem pressão ou folga, a fenda do calibrador. – Conte o número de tampas que se encaixam. Método alternativo: Ajuste um calibrador para 50,8 mm e use-o como calibrador.




PERFIL DO PAINEL DO FUNDO “G” Finalidade: Garantir o comportamento adequado do fundo durante o uso do contêiner. Instrumento de medição: Visual. Método: Observação direta.


PESO DO COMPOSTO
Finalidade: Verificar se o peso do composto contido no flange inferior está de acordo com o especificado.



O composto desempenha um papel importante para garantir a estanqueidade da vedação, portanto, é essencial que esteja presente na quantidade correta. Equipamento de medição: Balança de laboratório com precisão de mgrs. Recipiente à prova de calor. Fonte de calor. Termômetro (0 a 100 ºC).





Método:– Princípio: diferença de pesagem de um fundo com e sem composto; – Amostra: quatro fundos tomados aleatoriamente; – Reagente: solução de 50% de álcool 96º em água; – Sequência:

  • Numere os fundos e pese-os um a um.
  • Mergulhe-os no reagente por cerca de 2 a 3 minutos, mantendo o banho quente, aproximadamente 90°C.
  • Esfregue o composto até que ele saia, tomando cuidado para não danificar o verniz interno.
  • Para a remoção completa do composto, pode ser necessário colocar o flange na horizontal, usando um alicate, e repetir a operação.
  • Pesar novamente os fundos, um por um.
  • Determine o peso do composto que cada um tinha por diferença.
  • Calcule a média aritmética das quatro leituras.



COMENTÁRIOSEmbora em alguns testes seja indicado um método alternativo, por medição direta, é melhor usar os medidores, pelas seguintes vantagens: – Ter um critério constante e eliminar a possibilidade de erro de medição.

– Facilidade de implementação. Formação de pessoal muito simples.