A Crown aproveita a venda da Eviosys pela KPS

A Crown divulgou as vendas líquidas do segundo trimestre de 2024, que caíram ligeiramente em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, em aproximadamente US$ 69 milhões.

As vendas líquidas no segundo trimestre foram de US$ 3,04 bilhões, em comparação com US$ 3,109 bilhões no segundo trimestre de 2023, refletindo o aumento das remessas globais de latas de bebidas, compensadas principalmente pelo repasse de US$ 94 milhões em custos de materiais mais baixos e uma variação cambial desfavorável de US$ 13 milhões.

No entanto, a venda da Eviosys pela KPS beneficiou a Crown, pois a participação de 20% da Crown na Eviosys foi incluída como parte do negócio, com o fechamento da transação previsto para o final deste ano.

“Com a melhora dos lucros, o forte fluxo de caixa livre e os recursos esperados da venda da Eviosys”, dizem as fontes da Crown, “esperamos que a dívida líquida no final de 2024 esteja abaixo de 3,0 vezes. Espera-se que o fluxo de caixa continue forte, o que nos permitirá retomar as recompras de ações e, ao mesmo tempo, continuar a reduzir a dívida em direção à nossa nova meta de longo prazo de 2,5x.

A receita das operações foi de US$ 379 milhões no segundo trimestre, em comparação com US$ 367 milhões no segundo trimestre de 2023. A receita do segmento no segundo trimestre de 2024 foi de US$ 437 milhões, em comparação com US$ 414 milhões no segundo trimestre do ano anterior, impulsionada por melhores resultados nas operações globais de bebidas.

Timothy J. Donahue, presidente do conselho e CEO, disse que a empresa teve um bom desempenho durante o trimestre, liderado por resultados sólidos em cada um de seus negócios globais de bebidas. Beneficiando-se de nossa ampla presença geográfica e de alianças estratégicas com clientes, a receita do segmento de bebidas aumentou 21% no segundo trimestre globalmente combinado. As remessas de latas de bebidas aumentaram 6% globalmente no segundo trimestre, incluindo 9% na América do Norte. As remessas de latas de bebidas na Europa e na América Latina também foram fortes e superaram as expectativas de longo prazo para um crescimento de volume de um dígito baixo a médio.