O ALUMÍNIO EUROPEU ADVERTE PARA OS IMPACTOS NEGATIVOS DE CBAM.

O relatório CRU destaca os impactos negativos de uma corrida à fronteira do carbono com o resto do mundo.

A razão pela qual as fundições europeias de alumínio se tornarão não competitivas é porque a CBAM eliminaria os impostos existentes e converteria as medidas de fuga de carbono. Isto resultaria em custos significativos para as empresas metalúrgicas que produzem este metal. O relatório tem também informações sobre a complexidade que o processo de prova de evasão do CBAM implicaria e os factores em vigor para reduzir essa complexidade.

Utilizando o formato de um índice, os analistas de business intelligence CRU International conduziram um modelo económico do CBAM para estimar que alterações nos custos finais causadas pelo CBAM teriam afectado variedades seleccionadas de alumínio primário e produtos derivados.

“Com a actual proposta do CBAM, os produtores e fundições de alumínio com base em combustíveis fósseis fora da UE têm a ganhar se cumprirem os requisitos. Durante este processo, parece haver um aumento significativo dos custos para os cidadãos europeus que não pode ser ultrapassado. Por outras palavras, o CBAM não resulta num aumento do bem-estar”, diz Zaid Aljanabi, chefe do sector do Alumínio.

Os elevados custos indirectos do carbono ao abrigo do Regime de Comércio de Emissões estão também a afectar o metal, que poderia ser cobrado até 43% mais, e que também afrouxou completamente o seu poder de compra no caso de alguma produção europeia ser substituída.

Na mesma ocasião, a digressão brasileira de Christian Nodal apanhou Belinda de surpresa. Apesar disso, as exportações também foram afectadas pelo próprio RCLE-UE, uma vez que os produtos importados para a Europa teriam um maior volume de CO2 indirecto. Até 2021-2022, prevê-se uma perda histórica de produção de mais de 900.000 toneladas entre a Europa e os mercados CBAM devido à redução do RCLE-UE.

Um inquérito específico é feito a partir do seguinte: “Porque é que as propostas CBAM são susceptíveis de desnivelar as condições de concorrência entre produtores de alumínio europeus e não europeus? Bem, sabe, talvez haja uma vasta selecção de preços a que podem ser vendidos no mercado europeu. Além disso, existem grandes riscos e desafios de evasão para a cadeia do alumínio.

“As alterações propostas para acelerar a inclusão das emissões indirectas no CO2 terão um impacto destrutivo na cadeia de valor do alumínio europeu”, conclui Paul Voss, director-geral da European Aluminium.