A PPG oferece uma nova linha não-bisfenólica PPG Nutrishield para o revestimento de latas de alimentos e bebidas. Os revestimentos sem Bisfenol A aumentam o frescor e a integridade do alimento em questão. Esse componente químico era muito comum na fabricação de plásticos e seu uso causou impactos na saúde. No passado, o bisfenol A causou doenças cerebrais, alterações hormonais, aumento da pressão arterial, danos à próstata, desenvolvimento de fetos, bebês e crianças, entre outros efeitos sobre a saúde das pessoas.
Anurag Raj, gerente de sustentabilidade da PPG, Packaging Coatings, destaca os dados preocupantes fornecidos recentemente pelas Nações Unidas sobre perda e desperdício de alimentos. Raj lembra que 14% dos alimentos produzidos em todo o mundo são perdidos entre a colheita e o varejo. Outros 17% da produção global de alimentos são posteriormente desperdiçados (11% nas residências, 5% nos serviços de alimentação e 2% no varejo). No total, quase um terço de todos os alimentos produzidos globalmente é perdido ou desperdiçado, resultando em custos sociais e ambientais significativos. Portanto, não é de surpreender que a ONU considere o desperdício de alimentos uma questão prioritária, e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU visam reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, acrescenta o gerente do PPG.
Portanto, diz Anurag Raj, o setor de produtos enlatados tem um momento único para lidar com o problema do desperdício, tendo em mente a evolução dos gostos e preferências dos consumidores por opções mais saudáveis e dietas diversificadas à base de proteínas. Além disso, os consumidores mais jovens estão buscando ativamente marcas que priorizem a responsabilidade ambiental, gravitando em torno de produtos e embalagens que garantam a sustentabilidade e a reciclabilidade. Portanto, os fabricantes de embalagens estão introduzindo designs inovadores que melhoram a variedade, a segurança, a conveniência e o prazo de validade dos produtos e, ao mesmo tempo, contribuem para a economia circular.
Essas mudanças estão apoiando a expansão e o crescimento contínuos do mercado. O último relatório da Smithers destaca um crescimento significativo na produção de latas dedicadas a alimentos e bebidas, atingindo vendas de US$ 123 bilhões em 2021, um aumento de 14% em relação a 2017, refletindo uma taxa média de crescimento anual de 3,4%. Essas tendências de longo prazo continuarão a moldar a sustentabilidade dos alimentos enlatados, a inovação e o engajamento da marca, ao mesmo tempo em que abordam o desperdício de alimentos.
Raj esclarece ainda que: as embalagens metálicas com revestimentos avançados atuam como uma barreira, protegendo os produtos contra oxigênio, luz e bactérias. Essa barreira aumenta a vida útil dos alimentos enlatados, evitando a deterioração prematura e tornando-os mais acessíveis aos consumidores. Os alimentos enlatados prontos para o consumo oferecem uma solução rápida e nutritiva para pessoas ocupadas. Além disso, o setor colabora com organizações e governos para apoiar bancos de alimentos e programas de ajuda alimentar, garantindo que a nutrição essencial chegue às populações vulneráveis em todo o mundo.
Consciência sustentável na geração Z
As considerações sobre sustentabilidade estão influenciando cada vez mais as decisões de compra dos consumidores. De acordo com um relatório recente da Morning Consult, mais de dois terços dos entrevistados da Geração Z indicaram que a sustentabilidade desempenha um papel em suas escolhas de alimentos e bebidas, sendo que 32% indicaram um impacto significativo. Em contrapartida, apenas 17% dos baby boomers informaram que a sustentabilidade influencia seus hábitos de consumo diário. As principais marcas estão cientes das demandas dos jovens e estão optando por embalagens metálicas recicláveis para serem mais atraentes para esse novo público.
Revestimentos de embalagens para melhor preservação e qualidade de alimentos e bebidas
Anurag Raj destaca a importância dos revestimentos de recipientes, que são essenciais para o sucesso dos alimentos enlatados, servindo como uma barreira protetora entre o alimento e a lata de metal. As tecnologias avançadas de revestimento melhoram a segurança e prolongam a vida útil, evitando a contaminação e a corrosão. Esses revestimentos também reduzem a necessidade de conservantes, melhorando a qualidade dos alimentos enlatados, pois as latas seladas retêm os nutrientes, preservando o valor nutricional do alimento por um longo período de tempo.