Os bens de consumo continuam a sofrer com o impacto da guerra. O alumínio continua a subir depois que a Austrália proibiu as exportações de alumina e bauxita para a Rússia. A proibição de exportação destina-se a impactar a produção de alumínio da Rússia, que depende em 20 por cento da alumina proveniente da Austrália.

O governo australiano proibiu com efeito imediato a exportação de bauxite e alumina para fornecedores russos, após a invasão em curso da Ucrânia. Em uma declaração emitida por vários ministérios do governo australiano, Canberra observou que a mudança inibiria parcialmente a capacidade da Rússia de produzir seu próprio alumínio, que é uma de suas principais exportações.

“A Rússia depende da Austrália para quase 20% das suas necessidades de alumina”, diz o governo australiano. Uma das maiores operações afetadas pela proibição é a Queensland Alumina Ltd (QAL), na qual o gigante mineiro anglo-australiano Rio Tinto Group tem uma participação de 80 por cento, enquanto Rusal é dono do resto.

Até à data, o governo australiano impôs meia mil sanções a mais de 400 indivíduos e três dúzias de empresas associadas ao líder russo Vladimir Putin. O governo australiano doará 70.000 toneladas métricas de carvão térmico à Ucrânia para ajudá-la a produzir a energia de que necessita.

Além disso, nas últimas semanas, as entidades de mineração de carvão australianas foram inundadas com pedidos de assistência de países que antes dependiam do carvão russo para ajudar a preencher o vácuo aberto pelas sanções.